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CEFET-MG

6788 CS – Tchau ultraprocessados, bem vindos à alimentação saudável

Última modificação: Sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

6788

Autoras: Luiza Kelly Silva Soares; Ranya Alves Ferreira Dias; Vívian Assis Parreiras

Orientadora: Karina Lúcia Ribeiro Canabrava

Coorientadora: Priscilla Tulipa da Costa

 

Resumo

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, a alimentação saudável contribui para prevenção da má nutrição e de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares, acidente vascula cerebral e câncer. No entanto, ao longo dos anos, observou-se uma crescente inadequação alimentar a partir do consumo de alimentos industrializados, principalmente pela sua praticidade e preços acessíveis. A grande quantidade de gorduras, sódio e açúcares presentes nestes alimentos, em especial nos industrializados ultraprocessados, trazem diversos malefícios a saúde. Assim, torna-se essencial a divulgação de recomendações alimentares e o incentivo de práticas e hábitos que contribuam para uma dieta saudável e equilibrada, assegurando a saúde dos indivíduos. Nesse sentido, o “Guia Alimentar para a População Brasileira”, do Ministério da Saúde, é uma importante estratégia da política nacional que fornece orientações alimentares à população. Portanto, esse trabalho intitulado “Tchau ultraprocessados, bem-vindos à alimentação saudável!” teve como objetivo analisar o Guia Alimentar, edição 2019, em relação aos conceitos e recomendações sobre os alimentos industrializados, bem como informar os malefícios dos ultraprocessados, de forma a sintetizar e direcionar as informações para a comunidade acadêmica. Para tal realizou-se uma análise do Guia Alimentar com o enfoque nas informações sobre os alimentos industrializados e ultraprocessados. De acordo com o Guia Alimentar do Ministério da Saúde, os alimentos industrializados são classificados em quatro grupos distintos: alimentos minimamente processados, ingradientes culinários processados, comidas processadas e alimentos ultraprocessados. Este último grupo apresenta ingredientes obtidos com o processamento adicional de óleos, gorduras, carboidratos e proteínas, além de substâncias sintetizadas em laboratório através de fontes orgânicas como carvão e petróleo, por exemplo. Tais substâncias conferem aos produtos propriedades sensoriais atraentes e estendem a sua validade. Em geral, os ultraprocessados são nutricionalmente desbalanceados, contribuindo para dietas calóricas e desequilibradas, com desfalque no consumo de frutas, vegetais e fibras alimentares. Como consequência, propiciam o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, devido as dietas ricas em gorduras. O excesso de sódio presentes nesses produtos também contribui para o aumento da pressão arterial, e a ingestão de açucares livres em excesso está diretamente ligado ao sobrepeso e à obesidade. Por outro lado, os alimentos in natura são adquiridos para o consumo sem sofrer qualquer alteração após a deixarem a natureza, é o caso dos alimentos obtidos diretamente dos animais ou plantas. Assim, o guia sugere a adoção de refeições priorizando sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias em substituição aos alimentos ultraprocessados, de forma a manter uma alimentação balanceada e diversificada. Após a análise do documento concluiu-se que as recomendações do Guia Alimentar levam em consideração o tipo de processamento, valorizando sempre o processamento mínimo dos alimentos, preferindo o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados (sinal verde), consumindo com cuidado e atenção os ingredientes culinários e alimentos processados (sinal amarelo) e evitando os alimentos ultraprocessados (sinal vermelho). O material revelou-se valioso para informar e combater o consumo indiscriminado de alimentos industrializados e como recomendações para uma alimentação mais saudável.

Palavras-chave: Alimentos Ultraprocessados. Guia Alimentar. Saúde.

 

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